ESPECIALIZAÇÃO EM ATENÇÃO PSICOSSOCIAL AO IDOSO

Previsão de início da nova turma: 13 de janeiro de 2024.

A abertura da turma está condicionada a um quantitativo mínimo de alunos inscritos.

A população mundial envelhece a passos largos, chegando à expectativa de vida de 86,3 anos em 2020 em um país desenvolvido, como o Japão. No Brasil, sem considerar os efeitos da pandemia de Covid-19, a média da expectativa de vida para homens era de 73,3 anos e para mulheres 80,3 anos em 2020, o que oferece uma média de 76,8 anos, conforme dados do IBGE.

Marca da longevidade tem sido a participação cada vez mais frequente e evidente desta faixa populacional na sociedade, seja em termos de participação social, seja em termos de necessidades específicas de atenção e cuidados. Nesse sentido, embora o fenômeno do envelhecimento populacional já apareça socialmente há algumas décadas, ainda são poucas as formações específicas voltadas para o atendimento deste público, e quando aparecem, muitas vezes estão preocupadas com lidar com os efeitos do processo de envelhecer sobre a trajetória da vida a partir de práticas que intervêm e cuidam do corpo desconsiderando a perspectiva de um sujeito de desejo, um sujeito pulsante. 

Considerando-se tal cenário, a proposta deste curso de especialização surge na contramão de perspectivas biologicistas sobre o processo do envelhecer, visando despertar em profissionais que já atuam e/ou possam vir a atuar com este público, especialmente nas áreas da saúde e da assistência social, um olhar para o envelhecer a partir da singularidade das vivências de cada um. Com isso não se tem a pretensão de negar os efeitos do tempo e das produções discursivas sobre o envelhecer, bem como das perdas inerentes a ele; mas também de ressaltar as possibilidades de se fazer algo com essa vivência tão singular.